Adoradores em Espírito e em Verdade
João 4:19
Muito interessante o momento em que Jesus traz a revelação de quem o Pai procura, o tipo de filho, o tipo de servo que Ele procura.
Jesus inicia uma conversa com uma mulher samaritana. Vai até onde ela poderia estar, estava de passagem por aquela região e decide parar. Uma mulher, que naquele tempo não tinha espaço na sociedade, não era usual falar com homens em público. Além disso, era de Samaria, o que dificultava ainda mais esse diálogo, uma vez que os Judeus não falavam com os Samaritanos.
Essa mulher usa 3 perguntas importantes nesse primeiro momento do encontro:
Como sendo tu Judeu pedes água a mim? (V9)
Tu não tens como tirar água, como me oferece água da Vida? (V11)
És maior que Jacó? (V12)
As repostas de Jesus vêm com a demonstração de sua capacidade: sobrenatural, reveladora, libertadora, redentora, amorosa, não discriminadora.
Chame o seu marido... Lógico que Jesus sabia da condição daquela mulher, e Ele mesmo confirma isso (V18), mas o que estava em questão era a oportunidade de libertar aquela mulher de todo pecado, de redimir, com amor...
Jesus oferece a ela “Água Viva” (V10). Jesus se apresenta na bíblia como Pão da vida, água é o símbolo do Espírito Santo de Deus, aquele que convence, que transforma.
Quando a Transformação começa a acontecer ela começa a ver Jesus como um profeta e a primeira pergunta que ela faz após essa mudança de perspectiva é: ONDE ADORAR?
Quando temos um real encontro com Jesus, quando nos colocamos face a face com ele, nos preocupamos com adoração, queremos adorá-lo, queremos fazer o melhor, no melhor lugar, no lugar certo, da melhor maneira.
Neste monte ou em Jerusalém?
O local deixou de ser primordial... (V 23-26)
A salvação era só para os Judeus, a adoração era só para os Judeus, mas chegou a hora, chegou o tempo, o véu será rasgado, a salvação atingirá a todos e o Pai busca adoradores em espírito e em verdade.
Adoração nesse texto é Servir a Deus... em qualquer lugar, em qualquer tempo....
A pespectiva é mudada mais uma vez e ela começa a vê-lo como Messias.
Para ser um adorador é necessário saber que naturalmente não conseguiremos, não somos capazes de servir a Deus.
Faz-se necessário, como fez aquela mulher, ter uma conversa com Jesus. Uma conversa franca, sentindo-se confiante, com liberdade para se abrir e confessar o passado, auto-avaliar-se, deixar a luz de Cristo clarear e mostrar a verdadeira realidade, a verdade.
É necessário saber que somos conhecidos de Cristo, mas não condenados...
Faz-se necessário beber da Água da Vida, deixá-la invadir o intimo, molhar o que esta seco, passear pelo nosso interior e lavar toda a sujeira, todo o mal, toda impureza e começar a nos encher...
O objetivo de um adorador é ver o pai revelado em Cristo. Ele é digno de adoração. Ele se manifesta em graça aos mais indignos, e isso inclui eu e você. Ele supre a nossa mais urgente necessidade, Ele nos perdoa.
A condição para adorar é conhecer e apreciar a verdade. A conquista dessa intimidade tão positiva, tão profunda nos faz transbordar em louvor e adoração.
Fazer um exercício espiritual, mas não de exibição, não de técnicas e instrumentos e sim de corações entregues.
O serviço de um adorador é testemunhar com humildade e inteireza de coração...
Aquela mulher sai imediatamente, anuncia aos outros o Messias, e mesmo sendo uma mulher é ouvida e muitos “saíram imediatamente e a seguiram”(V30)
Aquela mulher gerou vida, mudou a história daquele povo (V42)
Sejamos nós assim também, após ter um encontro com Cristo, nos preocupemos em adorá-lo, em serví-lo e em anunciá-lo.
Adoradores fecundos, que gerem vidas, que implantem o Reino...
Pr. Paulo Soares
IPV VALE DO AÇO - MG
FOI DEMAIS O PRIMEIRO ACÚSTICO JPV!
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